A acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social das pessoas com deficiências ou que tenham necessidades especiais. Numa sociedade que se diz democrática e respeitadora dos direitos humanos, é justo promover políticas de solidariedade e inclusão, estrutura, capacitação e postura para atendimento, formação, qualificação, acompanhamento e garantia de acessibilidade plena.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
A ACESSIBILIDADE PARA O PPDs
EDITORIAL CORREIO DO POVO, 07/12/2011
Nesta semana, de 4 a 10 de dezembro, está sendo levada a público a Semana Nacional de Acessibilidade e Valorização da Pessoa com Deficiência. Um dos temas mais importantes em discussão diz respeito à acessibilidade desse contingente, que hoje está em torno de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Um dos principais temas do debate é como garantir que essas pessoas possam exercer sua prerrogativa de ir e vir com dignidade.
Uma breve avaliação do que foi conquistado até hoje foi apresentada pelo secretário nacional de Promoção da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Antônio José Ferreira. Para ele, houve avanços, mas ainda resta muito terreno para ser palmilhado. Como exemplo, lembrou o programa do governo com foco na habitação, o Minha Casa, Minha Vida 2, que projetou suas unidades com acessibilidade interna e espaço suficiente para a circulação de cadeirantes, favorecendo a inclusão social dessas pessoas no seu lugar de moradia e nas suas comunidades.
Um outro programa do governo federal contempla o público das pessoas com deficiência. Trata-se do Viver sem Limite, que tem na sua estrutura uma interação de outros projetos de cunho social e inclusivo. Ele deverá receber um aporte de recursos na ordem de R$ 7,6 bilhões, com ênfase em atividades de saúde e educação. Dentro dessas diretrizes, estão sendo providenciados 2,6 mil ônibus adaptados, além da contratação de professores de linguagem dos sinais.
Como não poderia deixar de ser, a qualificação profissional é outra meta, com a abertura de 150 mil vagas e 45 novos postos de habilitação para atendimento especial. Tudo isso, somado ao desafio de inclusão por ocasião da realização da Copa do Mundo, faz com que esse público-alvo se sinta mais respeitado em seus direitos. O combate ao preconceito deve ser uma luta permanente, com o engajamento da sociedade.
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